No último dia 20 de fevereiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) comemorou os 67 anos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), instituição vinculada à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI). Reconhecida como uma instituição de ciência e tecnologia, a Ceplac tem desempenhado um papel fundamental na pesquisa, inovação e transferência de tecnologias para a sustentabilidade da cacauicultura no Brasil.
Atuando em áreas como agroindústria, engenharia agrícola, biotecnologia e melhoramento genético, a Ceplac tem como missão promover estudos, capacitações e disponibilizar novas tecnologias para os produtores de cacau. Com três superintendências, três centros regionais, 11 estações experimentais e 30 escritórios espalhados por diversos estados brasileiros, a instituição tem desempenhado um papel crucial na melhoria da eficiência produtiva das lavouras de cacau e na qualidade das amêndoas.
A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, destacou o compromisso contínuo da Ceplac com a oferta de tecnologias inovadoras e sustentáveis para o setor. Por sua vez, a diretora da Ceplac, Lucimara Chiari, ressaltou os avanços significativos promovidos na cacauicultura brasileira ao longo dos anos, graças ao trabalho desempenhado pela instituição.
Em 2023, a Ceplac alcançou importantes conquistas, como o lançamento do Plano Inova Cacau 2030, a certificação do Brasil como exportador de cacau 100% fino e de aroma, ações de contingenciamento da monilíase e a produção de 12 milhões de sementes híbridas de cacau entregues aos estados amazônicos, entre outras iniciativas.
Como parte das comemorações, a Ceplac lançou o livro “Derivados do Cacau”, escrito pelo servidor Álvaro Cândido da Silva, que atua há 40 anos no fomento de tecnologias para a lavoura cacaueira. O livro visa disseminar conhecimentos e informações técnicas para os cacauicultores, visando um melhor aproveitamento do fruto e a geração de renda extra. Abordando temas como o beneficiamento das amêndoas e receitas culinárias, a publicação busca promover a economia circular e oferecer produtos com baixo impacto ambiental, levando o melhor do cacau do campo para a mesa do consumidor.
