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Recorde histórico: Ibovespa encerra acima de 132 mil pontos impulsionado pela valorização da Vale

Nesta quinta-feira (21), o Ibovespa, índice de referência da B3, conquistou um marco histórico ao fechar pela primeira vez com mais de 132 mil pontos. O principal indicador do mercado de ações brasileiro registrou um ganho de 1,05%, encerrando a sessão em 132.182,01 pontos. Esse desempenho notável foi impulsionado pela valorização das ações da mineradora Vale, que respondeu ao aumento nos futuros do minério de ferro na Ásia, além de um pregão otimista em Wall Street.

Ao longo do dia, o Ibovespa atingiu sua máxima em 132.276,93 pontos, enquanto a mínima ficou em 130.822,35 pontos. Este mês tem sido marcado por recordes constantes, tanto em termos de máximas intradiárias quanto de fechamento, e a perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos em 2024 tem atraído investimentos estrangeiros para o mercado brasileiro.

Nos Estados Unidos, os principais índices de ações registraram ganhos sólidos, variando entre 0,9% e 1,3% nesta quinta-feira. Os dados econômicos e do mercado de trabalho divulgados hoje confirmaram as expectativas dos investidores de que o Federal Reserve, o banco central americano, poderá reduzir as taxas de juros no primeiro semestre do próximo ano.

Enquanto isso, no Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, esclareceu que a projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir as taxas de juros em 0,5 ponto percentual se aplica apenas às próximas duas reuniões do colegiado, sem sinalizar cortes posteriores.

As próximas reuniões do Copom estão agendadas para janeiro e março do ano seguinte, com a seguinte marcada para maio. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, após quatro cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual. No mais recente desses cortes, realizado neste mês, o comitê indicou sua intenção de manter o ritmo de redução nas “próximas reuniões,” deixando em aberto a duração do ciclo de redução.

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