Na quinta-feira (14/12), a Polícia Federal, em colaboração com as forças de segurança de Goiás, lançou a Operação Rubrum. Esta iniciativa visa desmantelar uma organização criminosa que operava em Goiás e no Rio de Janeiro. Durante uma coletiva de imprensa na sede da PF em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado enfatizou a necessidade de uma verdadeira integração nas ações policiais, destacando o compartilhamento de informações e a coordenação efetiva para garantir a segurança da população.
Caiado assegurou que as forças de segurança estaduais estão prontas para mais operações conjuntas, instando a Secretaria de Segurança Pública a compartilhar informações e recursos. A Operação Rubrum mobilizou 130 policiais para executar 17 mandados de prisão temporária e 29 de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Goiânia, Santa Terezinha de Goiás, Guapó, Trindade e Rio de Janeiro. Os crimes investigados envolvem tráfico de drogas, associação para tráfico e homicídio, e a operação é um modelo de cooperação entre diversas forças policiais, incluindo a Polícia Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar e Penal.
Em um período de menos de três meses, as investigações conduzidas pela Ficco-GO e pela Polícia Civil de Goiás revelaram atividades criminosas ligadas a uma facção na região Noroeste de Goiânia e em Trindade. Marcela Rodrigues, superintendente regional da PF em Goiás, destacou o sucesso da operação, que resultou na apreensão de drogas e armas e na identificação de líderes da facção. Renato Brum, Secretário de Segurança Pública, salientou a importância da integração e do trabalho conjunto para a melhoria da segurança pública no estado.
A Operação Rubrum é uma continuação da Operação Insídia, iniciada em outubro após um duplo homicídio na capital. Segundo o delegado Marcos Vinicius Cardoso do Nascimento, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, esta operação anterior levou à prisão de quatro suspeitos e à identificação de outros envolvidos, incluindo um líder de facção foragido no Rio de Janeiro. Os mandados judiciais, emitidos pela 2ª Vara Criminal de Trindade, autorizam a apreensão de materiais que podem ajudar na confirmação dos crimes investigados.
