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Jornal de Goiás – SP: operação identifica novos líderes do Primeiro Comando da Capital

A Operação Sharks, deflagrada nesta segunda-feira (14) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, conseguiu identificar e mapear, as novas lideranças da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com os promotores que coordenaram a ação, os novos comandantes do PCC assumiram a liderança da facção após a transferência dos antigos chefes para penitenciárias federais, ocorrida no início de 2019, quando 22 dirigentes da organização foram removidos do sistema prisional de São Paulo.

“Conseguimos, através do trabalho muito bem feito dos colegas da força-tarefa, um trabalho de inteligência muito bem realizado, identificar e mapear toda a liderança dessa facção criminosa que assumiu as funções com a transferência do Marcola [Marcos Willians Herbas Camacho] e dos demais líderes da facção para o sistema penitenciário federal”, dise o promotor de Justiça do Gaeco, Lincoln Gakiya.

Na operação de hoje, quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas. De acordo com o MP, um investigado entrou em confronto com a polícia e morreu após tiroteio. Nove investigados ainda estão foragidos.

Além das prisões de hoje, oito líderes do PCC já haviam sido presas no decorrer das investigações, iniciadas no primeiro semestre de 2019 e conduzidas por uma força-tarefa do MP composta por oito promotores de Justiça e agentes de investigação, com apoio da Polícia Militar.

“Atingimos a cúpula da organização criminosa, aqueles que estavam trabalhando e sucedendo os que anteriormente foram desarticulados”, ressaltou o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo.

Segundo o MP, as provas colhidas hoje revelaram que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente. O dinheiro é proveniente do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, rigorosamente controlada em planilhas.

Para ocultar centenas de milhares de reais semanalmente, os investigados compravam veículos e imóveis, antes de realizar transferências para o exterior, muitas vezes por intermédio de doleiros.

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