O Índice de Preços ao Produtor (IPP) , que mede a variação de preços dos produtos industrializados na saída das fábricas, ficou em 5,19% em 2019. A taxa é inferior à registrada em 2018, que ficou em 9,76%, a maior da série histórica, iniciada em 2014, segundo o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
No acumulado de 2019, 17 das 24 atividades pesquisadas tiveram inflação. Entre as atividades que mais influenciaram a inflação do IPP estão os alimentos (10,12%), refino de petróleo e produtos de álcool (20,25%) e indústrias extrativas (13,59%).
Por outro lado, seis atividades registraram deflação, ou seja, queda de preços, com destaque para outros produtos químicos (-6,38%) que foram os principais responsáveis por frear a inflação em 2019.
Entre as grandes categorias econômicas da indústria, a maior taxa de inflação ficou com os bens de consumo semi e não duráveis, que registraram alta de preços de 9,2% no acumulado do ano.
As demais categorias econômicas também registraram inflação: bens de consumo duráveis, bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, e bens intermediários que são os insumos industrializados usados no setor produtivo.
Em dezembro de 2019, o IPP registrou taxa de inflação de 0,65%, abaixo do índice de novembro (0,88%), mas acima do observado em dezembro de 2018 (-1,56%). O indicador de dezembro foi influenciado por altas de preços de alimentos e refino de petróleo e produtos de álcool.
Três das quatro grandes categorias econômicas tiveram inflação em dezembro: bens de consumo semi e não duráveis , bens intermediários e bens de capital .
