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Goiânia intensifica ações de conscientização contra o racismo em 2023

Segundo dados do Anuário da Violência, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado de Goiás registrou um alarmante aumento de 246% nos casos de racismo entre 2021 e 2022. Diante desse cenário, a administração liderada por Rogério Cruz em Goiânia concentrou esforços em combater o preconceito e promover o respeito à diversidade por meio de uma série de iniciativas em 2023.

Este ano marcou um fortalecimento notável da campanha contra o racismo em Goiânia, com uma abordagem estratégica que incluiu a veiculação de mensagens nos ônibus do transporte coletivo e durante eventos esportivos em estádios. A iniciativa abrangeu a colocação de mensagens em 50 ônibus, exibidas durante 30 dias, além de 20 placas de outdoor distribuídas em diversos pontos da cidade. Além disso, veículos adesivados continuam a reforçar a mensagem.

A campanha também se estendeu aos estádios, locais onde incidentes racistas são lamentavelmente frequentes. Ela alcançou um público total de mais de 30 mil pessoas.

O prefeito Rogério enfatizou: “Há ainda muito a ser feito, mas esses são passos iniciais que reafirmam nosso compromisso, como poder público, em continuar combatendo o racismo em todas as suas formas. Juntos, toda a população pode construir um futuro onde a igualdade prevaleça, e todos possam viver livremente, sem temer a discriminação.”

Nos estádios, como parte dessa campanha, a equipe da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), devidamente autorizada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), teve acesso ao campo antes do início do jogo entre Vila Nova e Chapecoense, válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. Faixas com a mensagem “Um aviso: Racismo é crime e dá cadeia! Denuncie: Disque 100” impactaram mais de 23 mil espectadores presentes.

A mesma abordagem foi adotada no Estádio Antônio Accioly, antes do confronto entre Atlético Goianiense e Ituano. Em parceria com a CBF, representantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas percorreram o gramado externo com faixas. O jogo contou com a presença de mais de 11 mil espectadores. Além do público nos estádios, estima-se que a audiência televisiva ultrapassou 50 mil espectadores, ampliando a visibilidade da campanha.

O principal objetivo da campanha é incentivar todas as pessoas a denunciarem e conscientizar a sociedade sobre a gravidade do combate ao racismo. “O Brasil, por questões históricas, faz parte dos países do mundo com mais vítimas de racismo. Além de saber que há punições previstas para o crime do racismo, toda a população precisa adotar condutas antirracistas”, destaca a secretária de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Cida Garcez.

“A rede antirracista precisa ser fortalecida com a promoção do Disque Direitos Humanos, o Disque 100. Assim, os cidadãos goianienses podem fazer valer os direitos e a dignidade das pessoas negras, garantindo que sejam instaurados procedimentos de apuração e punição para aqueles que praticam esse tipo de crime”, afirma a superintendente de Igualdade Racial, Ângela Café.

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