Por Gil Campos: Goiânia, 3 de dezembro de 2024 – As eleições presidenciais de 2026 já começam a movimentar o cenário político brasileiro. Enquanto o governo Lula enfrenta desafios econômicos e críticas constantes à sua gestão, a direita busca alinhar seus principais líderes para a disputa pela presidência da República. Em meio a polêmicas e desgastes, a oposição aposta em figuras de peso e nomes emergentes para liderar o campo conservador e conquistar o eleitorado insatisfeito.
Confira os 12 nomes mais competitivos da direita que podem protagonizar a corrida presidencial.
Os 12 nomes mais fortes da direita
1️⃣ Jair Bolsonaro

Mesmo inelegível, Bolsonaro permanece como a figura central do conservadorismo. Para competir com Lula, precisará moderar seu discurso e buscar propostas que ampliem sua base para além do bolsonarismo. Como no caso de Lula, que foi “descondenado” e voltou à presidência, reviravoltas políticas podem favorecê-lo. No cenário global, um possível retorno de Donald Trump à presidência dos EUA pode fortalecer o conservadorismo.
2️⃣ Eduardo Bolsonaro

Deputado federal e articulador internacional, Eduardo tem forte apelo no exterior, especialmente pela proximidade com líderes como Donald Trump. Ele precisará expandir sua base de apoio e adotar uma postura mais moderada para conquistar eleitores além do núcleo conservador.
3️⃣ Michelle Bolsonaro

Ex-primeira-dama, Michelle é vista como uma figura de renovação no bolsonarismo. Seu apelo entre mulheres e cristãos pode atrair eleitores indecisos, consolidando sua imagem como uma candidata leve e carismática.
4️⃣ Tarcísio de Freitas

Governador de São Paulo, Tarcísio é apontado como o nome mais técnico e agregador da direita. Sua gestão eficiente e postura moderada o tornam um dos favoritos para enfrentar Lula, com chances reais de conquistar conservadores e centristas.
5️⃣ Flávio Bolsonaro

Senador e figura importante no núcleo bolsonarista, Flávio tem experiência legislativa, mas ainda precisa conquistar maior popularidade fora do círculo familiar. Seu desafio será ampliar sua base nacional.
6️⃣ Romeu Zema

Governador de Minas Gerais, Zema é reconhecido por sua gestão técnica e liberalismo econômico. No entanto, sua falta de projeção nacional ainda é um entrave, o que exige uma estratégia robusta de comunicação política.
7️⃣ Hamilton Mourão

Ex-vice-presidente e atual senador, Mourão combina experiência militar e política, mas precisará ajustar sua postura para reconquistar parte da base conservadora que o criticou durante sua gestão como vice.
8️⃣ Sérgio Moro

O ex-juiz da Lava Jato ainda carrega o peso de sua luta contra a corrupção. No entanto, perdeu parte de sua força política e precisará adotar um discurso mais estratégico para reconquistar eleitores.
9️⃣ Pablo Marçal

Empresário e influenciador, Marçal busca se reposicionar após erros políticos recentes. Seu apelo entre jovens e empreendedores o mantém como um nome em ascensão, com potencial para surpreender.
🔟 Marcel van Hattem

Deputado federal com perfil liberal-conservador, Marcel é uma figura de renovação política. Sua habilidade de comunicação e postura ética o tornam um dos nomes mais promissores da nova geração.
1️⃣1️⃣ Caroline de Toni

Deputada federal e uma das principais vozes femininas do bolsonarismo, Caroline possui grande apelo entre o público pró-família, sendo uma alternativa interessante para atrair o eleitorado feminino.
1️⃣2️⃣ Ronaldo Caiado

Veterano na política, Caiado enfrenta dificuldades de projeção nacional e críticas devido a desgastes regionais em Goiás. Decisões polêmicas, como sancionar o título de cidadão goiano a Flávio Dino, enfraqueceram sua aceitação entre os conservadores. Especula-se que ele dispute o Senado em 2026, onde encerraria sua carreira.
Nikolas Ferreira: a força do futuro

Embora inelegível para 2026 devido à idade, Nikolas Ferreira é visto como um dos principais líderes da nova geração conservadora. Seu impacto entre jovens cristãos e nas redes sociais é significativo, sendo cotado como uma peça-chave para eleições futuras.
Análise Crítica
Com Lula à frente da máquina pública e um governo ainda forte, as eleições presidenciais de 2026 serão um grande desafio para a direita. Apesar disso, o desgaste econômico, a insatisfação popular e as polêmicas internas do governo abrem espaço para novas lideranças. A construção de uma narrativa ética, inclusiva e pragmática será essencial para conquistar o eleitorado e viabilizar uma alternativa sólida ao PT.