Brasil registra crescimento de 190 mil novos empregos formais em outubro

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No mês de outubro, o Brasil testemunhou um aumento significativo no mercado de trabalho, com a geração de 190.366 novos empregos formais, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), recém-divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Este avanço elevou o saldo positivo no acumulado do ano para 1.784.695 novas vagas em diversas regiões do país, abrangendo quatro dos cinco principais grupos econômicos destacados pelo levantamento. Apenas o setor agrícola apresentou um saldo negativo nesse período.

Os números revelam que, dos mais de um milhão e meio de novas vagas, os setores que mais se destacaram na criação de empregos formais foram os Serviços, com um acréscimo de 109.939 postos, e o Comércio, que gerou 49.647 novos empregos.

Detalhando os setores em ascensão, o Ministério do Trabalho enfatizou o notável crescimento no setor de Serviços, especialmente em áreas como Informação, Comunicação, Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, registrando um saldo positivo de 65.128 novos empregos.

Além disso, o comércio varejista de mercadorias, com supermercados e hipermercados liderando, e os artigos de vestuário se destacaram no segmento do Comércio, contribuindo para o saldo positivo de 49.647 novos postos de trabalho.

A indústria também teve um crescimento notável, com um saldo positivo de 20.954 novos empregos, com setores como fabricação de açúcar em bruto e móveis liderando o caminho. Enquanto isso, a Construção Civil registrou um saldo positivo de 11.480 empregos.

No entanto, o setor da Agropecuária foi o único a registrar um saldo negativo, com a perda de 1.656 empregos no mês. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, explicou que essa queda foi influenciada pela colheita de produtos como café, alho, batata-inglesa e cebola, que superou o aumento na produção de sementes.

Olhando para a distribuição por estados, São Paulo se destacou como o líder na geração de empregos formais, com a criação de 69.442 novos postos, principalmente no setor de serviços. O Rio de Janeiro seguiu com 18.803 novas vagas, enquanto o Paraná alcançou um saldo positivo de 14.945 postos.

No acumulado do ano, São Paulo lidera novamente, com 502.193 novas contratações, seguido por Minas Gerais, com 187.485 novos postos, e Rio de Janeiro, com 141.981 vagas formais.

O setor de Serviços manteve sua posição de destaque no acumulado do ano, gerando 976.511 postos de trabalho, seguido pela Construção Civil, Indústria, Comércio e Agropecuária, cada um contribuindo para o crescimento do mercado de trabalho de maneiras distintas.

Os dados do Caged também apontam um saldo positivo tanto para mulheres (90.696 vagas geradas) quanto para homens (99.671). A distribuição por grupos étnicos mostrou que a maior parte das vagas foi para pessoas pardas, seguidas por brancas, pretas, amarelas e indígenas. Além disso, 1.699 novos postos foram criados para pessoas com deficiência.

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