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Bancos de fomento investem US$ 10 bilhões na integração da América do Sul

Quatro importantes instituições financeiras, lideradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciaram um compromisso conjunto de investir cerca de US$ 10 bilhões em projetos estratégicos para integrar os países da América do Sul. Este anúncio significativo ocorreu durante a Cúpula do Mercosul no prestigiado Museu do Amanhã, localizado no Rio de Janeiro, na última quinta-feira (7).

A iniciativa, intitulada “Rotas para a Integração”, visa estabelecer pelo menos cinco redes de conexão em todo o continente sul-americano, com o objetivo fundamental de impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura, fomentar o comércio e fortalecer as relações estratégicas na região.

O evento contou com a presença de figuras proeminentes, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da Bolívia e do Paraguai, bem como líderes dos bancos de fomento, além de ministros-chave como Mauro Vieira das Relações Exteriores, Márcio Macêdo da Secretaria-Geral da Presidência e Simone Tebet do Planejamento.

As cinco rotas principais delineadas até o momento incluem conexões como a Ilha das Guianas, a Manta-Manaus, o Quadrante Rondon, Capricórnio e Porto-Alegre-Coquimbo, abrangendo diversos países e regiões estratégicas.

Simone Tebet, uma das figuras centrais deste anúncio, afirmou: “Durante cinco meses, ouvimos todas as regiões fronteiriças do Brasil, conversamos com secretários e ministros de países vizinhos. Eles foram unânimes. A partir disso, chegamos a um pacto de integração renovado. Há uma possibilidade real de concretização dessas rotas até 2026. Todos os investimentos necessários do lado brasileiro já foram assegurados.”

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou a importância estratégica desses investimentos, destacando que as relações comerciais do Brasil com os países vizinhos superam aquelas com os Estados Unidos. Ele ressaltou a necessidade de ampliar a logística, estradas, ferrovias, integração energética, entre outros, visando fortalecer não apenas a economia, mas também as relações diplomáticas da América do Sul nos fóruns internacionais.

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