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Alerta em Goiás: população deve completar esquema vacinal contra Monkeypox

Em uma iniciativa crucial destacada nesta quinta-feira (22/02), o Governo de Goiás, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), enfatizou a necessidade vital de o público alvo finalizar seu ciclo de vacinação contra a varíola dos macacos. Esta doença, causada pelo vírus mpox, apresenta sintomas parecidos com os da varíola tradicional, porém de forma atenuada. Dados atuais mostram que, dos 2.549 indivíduos elegíveis para a vacinação no estado, apenas 1.383 (54%) receberam a primeira dose do imunizante, deixando o esquema vacinal incompleto.

A transmissão da varíola dos macacos pode ocorrer através do contato direto com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões cutâneas de indivíduos infectados ou até mesmo objetos que foram contaminados. Por isso, a vacinação completa é essencial para a prevenção efetiva da doença.

A coordenadora de Imunização da SES, Joice Dorneles, destacou que o plano de vacinação contra a varíola dos macacos inclui duas doses, administradas com um intervalo de 28 dias entre elas. Essas doses são cruciais para desenvolver uma resposta imune adequada. Ela urge que aqueles que ainda não tomaram a segunda dose visitem o local onde receberam a primeira, seja no Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás ou no Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad.

O Ministério da Saúde garantiu doses suficientes para completar o esquema vacinal dos grupos prioritários em Goiás, sem previsão de novas doses para início de novos esquemas. A campanha de vacinação, iniciada em março do ano passado, tem como objetivo proteger pessoas com alto risco de desenvolver formas graves da doença.

Estão elegíveis para a vacinação pessoas vivendo com HIV/aids, incluindo homens cisgêneros, travestis, mulheres transexuais acima de 18 anos, profissionais que manuseiam orthopoxvírus em laboratórios de nível de biossegurança 2, entre 18 a 49 anos, e aqueles que estiveram em contato direto com infectados pelo mpox, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde.

Desde 2022 até o presente momento, Goiás registrou 667 casos confirmados de varíola dos macacos, além de 2.581 casos suspeitos, marcados pelo surgimento repentino de lesões cutâneas ou em mucosas, indicativas da doença.

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