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Missão do Mapa no México fortalece laços comerciais e busca ampliar acordos bilaterais

Uma delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concluiu com êxito sua missão no México entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, visando consolidar alianças comerciais já estabelecidas e explorar novas oportunidades de negócios. A visita foi marcada por encontros estratégicos com autoridades governamentais mexicanas, representantes da Embaixada brasileira e parceiros comerciais, delineando a agenda para avanços mútuos.

Entre os pontos centrais discutidos com as autoridades mexicanas, destacaram-se a prorrogação das isenções tarifárias, estratégias para lidar com a regionalização em casos de influenza aviária e o pleito para o reconhecimento do Paraná e Rio Grande do Sul como zonas livres de febre aftosa.

“Esta missão reflete o comprometimento do Brasil em aprimorar parcerias estratégicas e resolver questões fundamentais para o comércio global, fomentando um ambiente propício para as relações comerciais entre as nações. Em breve, anunciaremos avanços significativos para a cadeia produtiva brasileira”, declarou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Os representantes brasileiros também prestaram apoio ao Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade (SENASICA) do México, especialmente em questões legais recentes levantadas por produtores locais, que resultaram na suspensão temporária das importações de carne suína do Brasil, sem fundamentação técnica. Um encontro crucial ocorreu com o Conselho Mexicano da Carne.

Além disso, o secretário Perosa obteve uma resposta positiva da Secretaria Nacional de Economia do México, buscando mediação para a liberação das exportações brasileiras de carne suína e propondo ampliação das exportações de carne bovina e miúdos. Ele ressaltou o potencial das exportações brasileiras, fortalecendo os laços bilaterais entre os países.

“O diálogo foi extremamente produtivo. O secretário Perosa, representando nosso ministro Carlos Fávaro, abordou todos os temas de interesse mútuo para que o governo mexicano possa contribuir na manutenção desse fluxo de comércio, que envolve carne de frango e suína – agora passível de retomada após a decisão judicial – além de consolidar o comércio de carne bovina, buscando sua expansão”, afirmou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal.

Em 2023, o México ascendeu como o quinto parceiro comercial do Brasil, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos, Argentina e União Europeia. Nesse período, ultrapassou tanto o Chile quanto o Paraguai, solidificando-se como o segundo principal parceiro no agronegócio das Américas.

A comitiva brasileira contou também com a participação da diretora de Negociações e Análises Comerciais do Mapa, Ana Lúcia de Oliveira Gomes, a adida agrícola no México, Adriane Cruvinel, e o diretor da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Carlos Franco.

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