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Jornal VER7 – Brasil Consolida Presença de Palatabilizantes na Alimentação Animal da Tailândia

A Tailândia abre suas portas para os palatabilizantes destinados à alimentação animal, originários do Brasil, baseados no hidrolisado de fígado de aves e suínos. Após um processo de negociação que se estendeu por três meses para garantir o Certificado Sanitário Internacional (CSI), necessário para o comércio desse tipo de produto, o país asiático oficializou essa importante concessão.

Esse movimento se une à recente autorização para a importação do farelo de milho brasileiro, um subproduto essencial da produção de etanol de milho, conhecido tecnicamente como DDG (grãos secos por destilação) ou DDGS (grãos secos por destilação com solúveis). Essa nova abertura promete alavancar o comércio bilateral entre o Brasil e a Tailândia.

O avanço é fruto do esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil.

Durante a coletiva ocorrida na última terça-feira (28), o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, enfatizou que, até o momento, foram conquistados 73 novos mercados para os produtos do agronegócio brasileiro.

No ano de 2022, as exportações agropecuárias do Brasil para a Tailândia totalizaram US$ 3,14 bilhões, com o envio de 5,58 milhões de toneladas. Esse país foi o terceiro maior destino asiático para as exportações agrícolas brasileiras, conforme os registros da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (SCRI/Mapa).

A soja em grãos (US$ 1,68 bilhão) e o farelo de soja (US$ 1,33 bilhão) se destacaram como os principais produtos agropecuários exportados, representando conjuntamente 96% da pauta de exportação.

A diversificação da pauta de exportações foi um esforço notável do Mapa, que intermediou negociações em diversas regiões do globo. Na América, países como Argentina, Canadá, México, República Dominicana, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile, Panamá e Paraguai abriram-se, totalizando 29 novos mercados.

Na Ásia, as negociações resultaram na abertura de 25 mercados, abrangendo países como Indonésia, Singapura, China, Índia, Malásia, Armênia, Quirguistão, Uzbequistão, Vietnã, Tailândia, Japão, Israel e Arábia Saudita.

No continente africano, dez produtos encontraram espaço em países como Egito, Argélia, Angola, África do Sul, Marrocos e Quênia.

Na Europa, três novos mercados foram conquistados, abrangendo Rússia, Belarus e Turquia. E, finalmente, na Oceania, países como Polinésia Francesa, Nova Caledônia, Vanuatu e Nova Zelândia expandiram suas oportunidades comerciais com o Brasil, somando seis novos mercados.

Essa expansão significativa das oportunidades comerciais evidencia o empenho e a atuação incansável do Brasil na consolidação de suas relações internacionais, especialmente no setor do agronegócio, fortalecendo sua presença global.

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