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Jornal VER 7 – Sobe para 17 casos suspeitos de intoxicação pela cerveja Belorizontina

A Prefeitura do Município de Pompéu, no interior de Minas Gerais, informou que uma moradora da cidade faleceu no dia 28 de dezembro com sintomas da síndrome nefroneural. Esta é a segunda morte relacionada à doença.

A notificação da prefeitura ocorreu após recomendação da Secretaria de Saúde de Minas Gerais para que todos os municípios do estado notifiquem os casos relacionados a síndrome.

A moradora esteve em Belo Horizonte entre os dias 15 e 21 de dezembro, sendo que familiares relataram a ingestão da cerveja Belorizontina.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que subiu para 17 o número de casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol, substância encontrada em cervejas da empresa Backer.

O Ministério da Agricultura intimou nessa segunda para que a cervejaria recolha do mercado todos os produtos fabricados a partir de outubro. Segundo o ministério, a medida é para preservar a saúde dos consumidores.

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou que um novo lote da cerveja também está contaminado. O novo lote identificado é o L2-1354, que é comercializado no Espirito Santo como Cerveja Capixaba.

A Polícia Mineira e o Ministério da Agricultura informaram que, além do dietilenoglicol, foi identificada a substância monoetilenoglicol nas amostras da cerveja.

Em nota divulgada nessa segunda-feira, a cervejaria Backer informou que a decisão do Ministério da Agricultura está sendo objeto de apreciação judicial para sua revogação.

Informou, ainda, que segue apurando internamente o que poderia ter ocorrido com os lotes apontados pela polícia. A empresa adianta que solicitou uma perícia independente e aguarda os resultados.

A cervejaria reitera que, em seu processo produtivo, utiliza exclusivamente o agente monoetilenoglicol.

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