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Jornal VER 7 – CEO da Backer pede para não consumirem Belorizontina de nenhum lote

Ministério da Agricultura já tinha mandado retirar cervejas do mercado

 CEO (chief executive officer, na sigla em inglês, ou diretora executiva) da cervejaria Backer, Paula Lebbos, pediu que ninguém consuma a cerveja Belorizontina, que, no Espírito Santo, recebe o rótulo de Capixaba, até que os fatos sobre a contaminação da cerveja sejam esclarecidos. Exames laboratoriais realizados pela Polícia Civil de Minas Gerais identificaram a presença da substância dietilenoglicol em amostras da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer.

Pelo menos duas pessoas morreram e outras foram internadas depois de tomar a cerveja. Dez pessoas foram intoxicadas. As mortes estão sendo investigada como uma possível intoxicação pelo consumo da Belorizontina. “O que preciso agora é que não bebam Belorizontina, quaisquer que sejam os lotes, por favor. Quero que meu cliente seja protegido. Não sei o que está acontecendo”, disse Paula, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, em Belo Horizonte.

A diretora executiva da Backer afirmou que a substância dietilenoglicol, suposta responsável pelo envenenamento, não é usada no processo de fabricação de suas cervejas. Em seguida, disse que aguarda os resultados das análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Polícia Civil.

Ontem (13) o ministério determinou que a Backer retire de circulação todas as suas cervejas e chopes produzidos desde outubro do ano passado até agora. A cervejaria está interditada, por ordem do ministério. “A Backer quer facilitar para que [o problema] seja solucionado o mais breve possível, para que a nossa fábrica seja liberada, até porque os funcionários precisam trabalhar, e minha família também depende dessa empresa”, disse a executiva.

A Backer produz cervejas em 70 tanques de 18 mil litros cada. A Belorizontina é produzida em apenas um desses tanques, o número 10. Questionada pelos jornalistas, Lebbos disse que vai procurar as vítimas e suas famílias para “oferecer qualquer tipo de ajuda que elas precisarem”. Ela afirmou que não está preocupada com o prejuízo financeiro e sim com o mercado de cervejas artesanais e com os clientes.

“O que nos preocupa muito é o prejuízo em relação à nossa marca e ao mercado cervejeiro artesanal. Eu tenho certeza [de] que o que diz respeito ao [aspecto] financeiro será superado. O que a gente não quer é que clientes que tomam a nossa cerveja sejam prejudicados”, acrescentou.

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