Jornais de Goiás – Autoridades argentinas defendem retomar restrições contra o coronavírus

A curva de contágios pelo novo coronavírus segue subindo na Argentina. Desde o dia 21 de março, o país registra diariamente mais de 500 novos casos. Nos últimos cinco dias, houve mais de 600 novos contágios diários, e em 30 de maio o número subiu para 796. Autoridades de saúde de Buenos Aires, epicentro da doença no país, defendem que é o momento de retroceder e endurecer as restrições.

A Argentina, com população de 44,5 milhões de habitantes, tem, até o momento, 16.851 casos de contaminação, com quase 11 mil ainda ativos, mais de 5,5 mil recuperados e 541 mortes. A quarentena obrigatória no país vizinho começou no dia 20 de março.

Nesse domingo, o ministro da Saúde da província de Buenos Aires, Daniel Gollán, alertou sobre os riscos do fim da quarentena obrigatória. Ele e também o vice-ministro Nicolás Kreplak defendem que, com o aumento dos casos de contaminação, o mais prudente seria aumentar as restrições e retroceder de fase na abertura gradual, que vem sendo feita há três semanas. Desta forma, a região passaria da fase 3 (onde se permite a circulação de 50% das pessoas) para a fase 2 (onde apenas 25% das pessoas podem circular).

Kreplak salientou que o tempo de duplicação de casos está cada vez mais curto e que o sistema de saúde está cada vez mais saturado, e não tem esperança de redução dos contágios até setembro.

Para o governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, a decisão de retroceder ainda não foi tomada, mas vai avaliar a evolução da doença para uma possível retomada de restrições.

Já o prefeito de Buenos Aires, Horácio Larreta, descarta, por enquanto, a hipótese de retroceder de fase e voltar a endurecer medidas.

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