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Expectativas de inflação para 2024 diminuem novamente, segundo Banco Central

Hoje, o Banco Central do Brasil anunciou uma nova redução nas expectativas de inflação para 2024. De acordo com a mais recente edição do Boletim Focus, que agrega projeções de mais de 100 instituições financeiras, espera-se que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o indicador oficial de inflação do país – encerre o ano em 3,86%. Esta estimativa representa uma leve queda em comparação com as projeções anteriores, que eram de 3,87% na semana passada e de 3,91% há quatro semanas.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que oferece uma visão abrangente sobre as previsões para os principais indicadores econômicos do Brasil. Para os anos seguintes, as projeções para a inflação são de 3,5% tanto para 2025 quanto para 2026 e 2027.

A estimativa atual de inflação para 2024 está alinhada com a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que o índice pode variar entre 1,5% e 4,5%.

Para manter a inflação dentro da meta, o Banco Central utiliza principalmente a taxa Selic, a taxa básica de juros do país, atualmente fixada em 11,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comitê indica que poderá promover cortes adicionais de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.

Aumentar a Selic tem o objetivo de esfriar a demanda e controlar os preços, pois juros mais altos tornam o crédito mais caro e estimulam a poupança. Por outro lado, a redução da Selic visa baratear o crédito, incentivando a produção e o consumo, fatores que podem estimular a economia, mas também reduzir o controle sobre a inflação.

Quanto à taxa Selic, as instituições financeiras projetam que ela encerre 2024 em 9% ao ano, diminuindo para 8,5% ao final de 2025. As previsões para 2026 e 2027 permanecem as mesmas.

Além da inflação, o Boletim Focus também revisou as previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para 2024, a expectativa de crescimento foi ajustada para 1,6%, ligeiramente acima dos 1,59% previstos na semana anterior. As projeções para 2025 e além mantêm-se estáveis em 2%.

No que diz respeito ao câmbio, o relatório prevê uma depreciação do dólar. A previsão é que a moeda norte-americana encerre 2024 a R$ 4,92, uma queda comparada à previsão da semana passada de R$ 4,95 e à de quatro semanas atrás, que era de R$ 5,00. Para os anos seguintes, espera-se que o dólar atinja R$ 5,00 em 2025, R$ 5,05 em 2026 e R$ 5,10 em 2027.

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