Durante um evento no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, anunciou a celebração de um marco significativo para o agronegócio brasileiro. Seis novos mercados foram abertos, dois na Colômbia e quatro no Japão, ampliando as oportunidades de exportação.
A Colômbia, terceiro maior mercado para a farinha de origem animal do Brasil, abriu suas portas para farinha e óleo de peixe destinados à alimentação animal. O Instituto Agropecuário Colombiano (ICA) encaminhou a certificação fitossanitária ao Mapa, um passo crucial para essa nova relação comercial. Segundo dados do Departamento Administrativo Nacional de Estatística da Colômbia (DANE), estima-se que 67% dos lares colombianos possuem ao menos um animal de estimação, impulsionando a demanda por esses produtos.
No mercado japonês, após oito anos de suspensão, houve a abertura para carnes enlatadas bovina e suína, além de extratos de carne bovina e suína. Essa retomada gradual das exportações para o Japão é vista como uma oportunidade promissora, com expectativas de plena retomada já em 2024.
Roberto Perosa ressaltou que essas novas oportunidades de mercado não apenas impulsionam a economia, mas também têm um impacto direto na qualidade de vida e no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da população. Ele destacou os planos do governo federal de estimular os produtores nos próximos anos para aumentar a produção, o que resultará em mais empregos, renda e uma contribuição ainda maior do agronegócio para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Essas conquistas são fruto do esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início de 2023, o Brasil expandiu sua presença global, conquistando a abertura de 71 mercados nas Américas, Ásia, África, Oceania e Europa.
No cenário internacional, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram um marco histórico, somando US$ 139,58 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, um aumento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram o complexo soja, o complexo sucroalcooleiro e cereais, farinhas e preparações.
A Ásia se destacou como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, alcançando US$ 74,60 bilhões, seguida pela União Europeia, com US$ 18,43 bilhões. A China permanece como um dos principais destinos, totalizando US$ 51,10 bilhões em exportações do agronegócio brasileiro, consolidando sua importância nesse cenário comercial.
