O IGP-M, indicador que serve como base para reajustes de contratos de aluguel, atingiu 0,62% em setembro de 2024, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado foi superior ao registrado no mês anterior (0,29% em agosto) e em setembro de 2023 (0,37%).
Com o novo dado, o índice acumula uma alta de 4,53% nos últimos 12 meses, enquanto o acumulado de 2024 é de 2,64%. O aumento dos preços foi puxado principalmente pelo atacado e pelo varejo, com o IPA subindo para 0,70% e o IPC para 0,33%. Em contrapartida, o INCC, que mede os custos da construção, teve uma leve desaceleração, de 0,64% para 0,61%.
Análise Crítica
A aceleração do IGP-M em setembro aponta uma tendência de pressão inflacionária que pode impactar significativamente contratos atrelados ao índice, como os de aluguel e serviços. A alta no atacado e no varejo sugere que as cadeias produtivas enfrentam dificuldades com o aumento dos custos, o que pode ser repassado ao consumidor final. Para as famílias e empresas que utilizam o IGP-M como base para ajustes contratuais, a elevação contínua do índice pode representar desafios na administração financeira.
