Projeto de restauração do Museu Zoroastro Artiaga recebe aval do Iphan

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O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deu sinal verde para o projeto de restauração do Museu Zoroastro Artiaga. O Governo de Goiás, utilizando fundos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), liderará o projeto, que tem um orçamento estimado em R$ 6,5 milhões. Segundo Yara Nunes, secretária de Estado da Cultura, o objetivo é realizar ajustes significativos para garantir a acessibilidade do local para todos. Ela também mencionou que, até 2026, todos os edifícios da Praça Cívica serão revitalizados.

A equipe da Secult, responsável pelo desenvolvimento do projeto, focará na restauração das características originais do museu e na valorização de sua arquitetura art decó, uma característica marcante da capital. Além disso, o projeto inclui melhorias em acessibilidade e segurança estrutural, visando a preservação do edifício e a requalificação do espaço. A restauração também envolverá a criação de uma nova proposta museográfica.

Além da reforma estrutural, o museu passará por um processo de desinfestação e higienização de seu acervo. Isso permitirá a introdução de novas exposições, abrangendo coleções arqueológicas, mineralógicas, etnológicas indígenas, arte sacra e arte popular. Essas exibições narrarão a história do estado e da cidade de Goiânia, desde sua fundação até os dias atuais. A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) será responsável pela execução das obras, que estão programadas para começar no primeiro semestre de 2024, após a conclusão do processo licitatório.

Sobre o Museu Zoroastro Artiaga: Localizado na Praça Cívica, no centro de Goiânia, o museu foi originalmente construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, adotando um estilo Art Decó. Inicialmente, serviu como sede do Departamento de Imprensa e Propaganda e, em 1946, foi convertido em museu, recebendo o nome de Zoroastro Artiaga – professor, advogado, geólogo, historiador e primeiro diretor da instituição. O museu, que foi o primeiro na capital, foi reconhecido como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004.

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