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A obesidade abdominal tem efeitos muito além da estética. Segundo urologistas e endocrinologistas, o acúmulo de gordura visceral pode reduzir significativamente os níveis de testosterona, levando a problemas como diminuição da libido, disfunção erétil e perda de massa muscular.

Esse tipo de gordura atua como um verdadeiro “órgão endócrino”, produzindo citocinas inflamatórias que alteram o equilíbrio hormonal. Além disso, ela favorece a conversão de testosterona em estrogênio, o que agrava o quadro de desequilíbrio hormonal nos homens.

Outro fator preocupante é a relação entre a gordura abdominal e a resistência à insulina, que impacta diretamente a circulação sanguínea — um dos elementos fundamentais para o desempenho sexual.

Especialistas indicam que, com mudanças no estilo de vida, como reeducação alimentar, prática de atividades físicas e acompanhamento médico, é possível reverter o quadro e restaurar a função sexual.

A informação foi confirmada pelo Jornal Folha do Estado de Goiás, que acompanha com responsabilidade temas de saúde, bem-estar e qualidade de vida dos goianos.

Análise editorial: O impacto da obesidade na saúde sexual masculina é real e urgente. Quebrar tabus sobre o assunto e promover hábitos saudáveis é uma forma eficaz de prevenir doenças crônicas e preservar a autoestima masculina.