A plataforma inovadora do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago), originada no estado de Goiás, não apenas se estabeleceu como uma referência nacional em defesa agropecuária, mas também despertou o interesse de 14 unidades da federação brasileira. Além disso, a tecnologia já foi solicitada por duas outras unidades e chamou a atenção do Suriname.
Desenvolvido pelo Governo de Goiás, o trabalho em defesa agropecuária ganhou destaque em todo o país, atraindo não apenas a atenção de diferentes estados, mas também de nações vizinhas. A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem recebido um volume significativo de solicitações de diversos estados brasileiros, especialmente das regiões Norte e Nordeste, interessados na implementação do Sidago. Esta plataforma foi concebida para monitorar ações sanitárias em animais e vegetais.
Durante esta semana, uma delegação da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) participou de treinamento na sede da Agrodefesa, em Goiânia, buscando aprimorar o uso do Sidago, que em breve se tornará uma ferramenta essencial na gestão do governo tocantinense. O vice-presidente da Adapec, Lenito Abreu, destaca que a adoção do Sidago permitirá um avanço significativo na defesa agropecuária do Tocantins.
Enquanto isso, a coordenadora do Programa de Certificação Fitossanitária de Origem da Agrodefesa, Fernanda Faganello, está no Nordeste brasileiro conduzindo treinamento do sistema junto à equipe técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão, que também adotou o Sidago. O objetivo é personalizar a plataforma para atender às particularidades locais.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatiza que o estado de Goiás se destaca como referência devido ao trabalho de excelência no campo, na informação, orientação e fiscalização de toda a cadeia agropecuária, impulsionando a economia local.
O gerente de Tecnologia da Agência, Carlos Howes, informa que 14 estados já passaram pela transferência da tecnologia do Sidago, enquanto outros dois (Sergipe e Pará) fizeram solicitações para sua utilização. São Paulo e Minas Gerais enviaram equipes a Goiânia para consultorias visando aprimorar seus próprios sistemas. Técnicos do Suriname também demonstraram interesse e visitaram a Agrodefesa para compreender o funcionamento da tecnologia.
O Sidago, totalmente desenvolvido por técnicos da Agrodefesa, permite que toda a cadeia agropecuária registre de maneira legal e segura as informações sobre produção, comercialização e cuidados sanitários, de forma virtual. Além disso, serve como uma ferramenta de gestão para os técnicos da agência, possibilitando o mapeamento e a formulação de políticas educacionais e de fiscalização em conformidade com as normas e leis sanitárias vigentes.
Desde 2015, o Sistema de Defesa Agropecuário Goiano começou a despertar interesse em outras partes do país, mas foi a partir de 2020 que o interesse dos estados brasileiros pela tecnologia cresceu consideravelmente.
Para mais informações sobre como se inscrever no Sidago, confira o vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_UoCPCc3DWE.
Estados que utilizam o sistema desenvolvido por Goiás incluem Amazonas, Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rondônia, Roraima, Paraíba, Rio Grande do Norte e Tocantins.